Dicas de Mnemotecnia
Enfrentando dificuldades para memorização de conteúdo? No problem! Temos algumas dicas para que você aproveite mais as capacidades de sua memória e renda mais!
Confira aqui algumas dicas importantes que você precisa ter quando está trabalhando com memorização de conteúdos e como exercitar melhor o seu cérebro.
Mas o que é Mnemotecnia afinal?
Antes de tudo, um pequeno “preâmbulo”. Muitos de vocês já devem ter se perguntado: mas que raios é essa tal palavra miiine… miminen… respira fundo… mnemo… tecnia… “MNEMOTECNIA”? Conseguimos! Ufa, palavrinha complicada! Enfim, quando falamos de… m-n-e-m-o-tecnia, nos referimos à técnica de domar e educar a mente para memorizar as coisas melhor!
Vejam, a palavra “mnemotecnia” é a união de duas outras palavras que vieram do grego:
– mnéme, ou em escrita grega, Μνήμη, que referencia a musa da mitologia grega beócia Mneme, musa da memória (não confundir com Minerva, musa da sabedoria), pois se recordava de tudo rapidamente e era irmã das musas Aoide e Melete;
– techne, ou, também em grego, τέχνη, que é um termo grego da filosofia cujo significado é arte, técnica, a habilidade da pessoa de fazer as coisas e fazê-las bem. O termo guarda sentido semelhante com outro termo, “epistemologia”, ou seja, conhecimento dos princípios.
Colocando os dois termos juntos, temos MNEMOTECNIA, que é o treino para a arte, ou habilidade de usar a memória para se recordar rapidamente das coisas, e que nos ajuda a aprender idiomas com mais facilidade, e isso responde nossa perguntinha inicial.
Agora que já vimos o que é mnemotecnia neste preâmbulo, vamos às dicas para que você memorize melhor!
Dica 1: o Palácio da Memória
A nossa primeira dica se refere ao chamado (rufem os tambores!) Palácio da Memória! É como se estivéssemos promovendo um brainstorm na nossa cabeça, de modo a puxar de um conceito, termos relacionados ao termo inicial que pensamos. Exemplo, se eu pensar em ESCOLA, automaticamente vem outras palavras como alunos, professores, recreio, livros, tarefa, etc. Uma vez tendo esses conceitos, formulamos frases com essas palavras e vamos formando nosso palácio da memória. Exemplo: “Os professores determinaram aos alunos que fizessem sua tarefa de casa, e uma vez que o recreio estava chegando, autorizou que fechassem seus livros.” Percebam que utilizei na frase todas as cinco palavrinhas que citei no brainstorm. Isso ajuda também na língua inglesa, pois criamos referentes para os termos que aprendemos. Filmes e livros também são ótimas fontes de referência para novos termos e devem ser utilizados para irmos construindo nosso palácio dentro da memória.
Dica 2: Deixe o mundo te ouvir!
Uma outra dica é a leitura em voz alta de textos, e de preferência, em grupos. Uma das maiores deficiências que enfrentamos atualmente para sermos bons “lembradores”, é que nos apegamos demais aos aparelhos eletrônicos que temos, smartphones, celulares, tablets, etc. Dessa forma, desacostumamos a guardarmos nós mesmos a informação em nossas mentes, e delegamos essa tarefa ao computador. Nossa capacidade cerebral é muito maior do que pensamos. Dessa forma, dicas como ler em voz alta ou mesmo escrever coisas com caneta ao invés de digitá-las nos nossos devices é uma boa dica de memorização. A nossa percepção funciona muito melhor quando nosso cérebro assimila que fomos nós que fizemos a ação de armazenar, e não o computador ou o smartphone. Assim, ler em voz alta, escrever com caneta, ou como na dica anterior, associar termos e palavras e formar frases com eles, são coisas que nos ajudam demais a guardar a informação em nossas cabeças com muito mais eficácia.
Dá para lembrar aqui de todos os cinco passos da mnemotecnia que usamos na The House, não é mesmo? Você se lembra deles? Ouvir – ler – repetir – fazer exercícios – escrever o ditado! Veja como todas essas coisas se interligam!
Dica 3: De volta às raízes!
Para finalizar, vamos dar outro exemplo: hoje em dia dependemos muito mais de aparelhos de GPS em nossos celulares para acharmos um lugar ou nos deslocarmos de um lugar ao outro, mas nem sempre foi assim! Nossos antepassados por exemplo, costumavam andar a pé pelas ruas da cidade, e dessa forma, memorizavam nomes de ruas e localizações de forma muito mais eficiente do que nós, que andamos de carro ou ônibus o dia inteiro e usamos GPS. Claro, ninguém está menosprezando as facilidades maravilhosas que o progresso da tecnologia nos trouxe, é óbvio que não vamos parar de usar nossos carros ou GPS quando eles se fazem tão necessários e convenientes nos dias corridos da atualidade. Porém, certas vezes seria muito bom que nós pudéssemos retomar certos hábitos antigos de forma a executar melhor certas tarefas quando necessitamos. Andar pelos lugares enquanto treinamos direções em inglês é um bom exercício, por isso que os teachers da The House fazem isso sempre que vamos falar de localização e de termos para chegarmos nos lugares, como “vire à direita”, “vire à esquerda”, “vá reto”, e coisas assim. Fica aí como uma outra dica boa de memorização.
Gostou das dicas? Já fez algumas dessas coisas? Comente abaixo na sessão de comentários, e sugira mais dicas para seus amigos! Até mais! Nos vemos em breve!